quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Minas Gerais terá R$ 35,1 milhões para primeiras ações da Rede Cegonha


O Ministério da Saúde aprovou o custeio para ações previstas na primeira etapa do Planos de Ação das Redes Assistenciais para a implantação da Rede Cegonha em municípios que compõem as regiões prioritárias de Minas Gerais. O estado receberá R$ 35,1 milhões para custeio de cinco Casas da Gestante, do Bebê e Puérpera e dois Centros de Parto Normal e também para qualificação de 138 leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal em oito hospitais; 77 Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) Neonatal em seis hospitais; 23 leitos Canguru em oito hospitais; 47 leitos obstétricos para a atenção à gestação de alto risco em quatro hospitais e 12 leitos de UTI Adulto em dois hospitais.

A Portaria foi publicada no Diário Oficial da União em 22 de dezembro e autoriza, já a partir de dezembro de 2011, a transferência de recursos do Fundo Nacional de Saúde para os Fundos de Saúde do Estado e Municípios que compõe a Rede de Assistência. Além de Minas Gerais, o Ministério também aprovou os planos das regiões prioritárias dos estados da Bahia, Pará, São Paulo, Rio de Janeiro e Pernambuco. Ao todo foram liberados mais de R$ 213 milhões, que correspondem aos custeios anuais dos serviços qualificados.

“Os planos definem os primeiros passos para a implantação da Rede Cegonha nesses estados e tiveram a participação ativa do Governo Federal, estados e municípios”, destaca a coordenadora da saúde da mulher do Ministério, Esther Vilela. Até agora, dezessete estados e 800 municípios já aderiram à estratégia.

A Rede Cegonha fortalece um modelo de atenção que vai do reforço do planejamento familiar à confirmação da gravidez, passando pelo pré-natal, parto, pós-parto, até os dois primeiros anos de vida da criança. As ações previstas na estratégia visam qualificar, até 2014, toda a rede de assistência, ampliando e melhorando as condições para que as brasileiras possam dar à luz e cuidar de seus bebês com atendimento adequado, seguro e humanizado no SUS. “Temos que construir um ambiente acolhedor para que a mulher se sinta mais segura nesse momento e para isso é necessário a qualificação do espaço físico e a mudança das práticas”, enfatiza Esther Vilela.

Fonte: Ministério da Saúde

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