quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Inmetro assina convênio de R$ 4,3 milhões para desenvolver tecnologias automotivas com sede em Betim (MG)


O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro) e a Fiat-Chrysler para a América Latina assinaram nesta quarta-feira (16), na sede da montadora, em Betim (MG), um convênio no valor de R$ 4,3 milhões para a pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias para o setor automotivo.

A parceria prevê a realização de pesquisas e cursos, sendo o principal projeto, orçado em R$ 2,3 milhões, o desenvolvimento de um motor para veículos comerciais leves movido a um combustível composto por 30% de biodiesel e 70% de diesel. O veículo conceito será apresentado ao governo brasileiro até 2013.

Na cerimônia, assistida por engenheiros da montadora, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, defendeu o investimento em inovação. “Este convênio representa a capacidade de respondermos a uma demanda efetiva da indústria. Precisamos incorporar cada vez mais conhecimento científico à produção e trazer a competição para os laboratórios de pesquisa. Este é o caminho para tornarmos o Brasil a potência que queremos”, disse.

Os recursos investidos virão de linha de financiamento de pesquisa. A pesquisa será conduzida por pesquisadores do Inmetro e da montadora, nos laboratórios do Inmetro, localizados em Duque de Caxias (RJ). Para João Jornada, presidente do Inmetro, a parceria “significa uma importante experiência prática para o Inmetro refinar seus mecanismos de apoio às empresas brasileiras, com ênfase na inovação pela incorporação de conteúdos científicos e tecnológicos”.

Além do motor a biodiesel, o convênio também prevê a avaliação da aplicação do óleo vegetal in natura (SVO), a base de soja, em motor do ciclo diesel. O objetivo dessa pesquisa é solucionar problemas relacionados à utilização desse combustível, como viscosidade, partida a frio, inibição de glicerina e acroleina, emissões. Para todos os seis projetos de pesquisa estão previstos prazos de conclusão e apresentação dos resultados. Os prazos mais longos, a exemplo do carro movido a biodiesel, são de 24 meses.

“Este acordo é apenas o primeiro passo de uma longa caminhada que pretendemos realizar em conjunto com o Inmetro. Entre os projetos a serem desenvolvidos no futuro, está o desenvolvimento de um motor do Ciclo Otto que apresente uma melhoria significativa de eficiência energética e a criação de um programa de incentivo à formação de jovens engenheiros para atuação prioritária no setor automotivo”, afirmou Cledorvino Belini, presidente da Fiat-Chrysler para a América Latina.

Fonte: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior

Nenhum comentário:

Postar um comentário