quarta-feira, 25 de julho de 2012

Eleições 2012: Patrus quer ampliar acesso dos mais pobres a restaurantes populares


Patrus almoçou em restaurante popular no centro de BH (Foto: Portal Uai)

O candidato do PT a prefeito de Belo Horizonte, Patrus Ananias, afirmou nessa terça-feira (24) que pretende ampliar o acesso de moradores carentes da capital aos restaurantes populares. Uma das propostas é atender mesmo os que não podem pagar os R$ 2 cobrados hoje pela refeição.
“Nosso compromisso é acabar com a fome e a desnutrição na cidade”, disse. O petista almoçou ontem em um dos quatro restaurantes populares de Belo Horizonte, localizado na Região Central, próximo à rodoviária, inaugurado por Patrus em 1994, quando era prefeito da cidade.
Antes de se sentar para comer arroz, feijão, linguiça, salada de alface, batata cozida e uma banana como sobremesa, Patrus afirmou ter participado ainda da implantação dos outros três restaurantes populares em Belo Horizonte, que ficam na região hospitalar, no Barreiro e em Venda Nova.
“Foram todos construídos por convênios com o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, pelo qual eu era o responsável”, disse. Patrus ocupou o cargo por seis anos durante o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Antes, o candidato visitou a Seção Minas da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Na entidade, ouviu uma proposta. O presidente da OAB no estado, Fábio de Matos Gonçalves, sugeriu ao candidato que, caso ganhe as eleições, acabe com a cobrança do Imposto sobre Serviços (ISS) para advogados que trabalhem para a população de baixa renda. “É uma questão a ser considerada. É fundamental que as pessoas mais pobres tenham acesso à Justiça”, afirmou, depois do encontro.
Patrus disse ainda ser contra a ida da prefeitura aos tribunais contra movimentos sociais. “É preciso ter mais diálogos nesses casos”, argumentou. O ex-procurador geral do município Marco Antônio Rezende, que acompanhou ontem Patrus na visita à Seção Minas da OAB, disse que o município acionou a Justiça para reintegrações de posse, mas que não foram casos em que não havia outra opção. Marco Antônio, que foi procurador também na gestão de Lacerda, disse ainda que a decisão de entrar com as ações era um “dever da procuradoria”.
Patrus afirmou também estar pronto para um debate sobre ética com o rival Marcio Lacerda. “Há mais de 20 anos moro no mesmo apartamento, tenho o mesmo patrimônio. Fui gestor de programas sociais à frente de um ministério com orçamento superior a R$ 40 milhões e não há um processo, um questionamento, uma dúvida sobre a maneira como agimos”, disse.
(As informações são do jornal Estado de Minas)

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