terça-feira, 7 de agosto de 2012

Engarrafamentos em BH: problemão, mas com solução

Parece óbvio afirmar que os engarrafamentos são hoje um dos maiores problemas que atingem o belo-horizontino. Não há um cidadão da capital mineira que nunca tenha passado horas parado dentro de um carro ou ônibus - e esse problema tem aumentado nos últimos anos. As consequências negativas passam pelo aumento do estresse do cidadão, a perda de produtividade na economia ou o aumento do potencial de acidentes de trânsito.

Mas os especialistas afirmam que há solução para isso. É necessário dar prioridade ao assunto, pensar a cidade como um todo - e não apenas como um depósito de obras que, quando demoradas, reduzem a mobilidade nas ruas - e dar alternativas para o pedestre.

Com a experiência e conhecimento adquiridos em suas bem sucedidas experiências no setor público, Patrus Ananias, candidato da Frente BH Popular à prefeitura da cidade, é a pessoa mais indicada para iniciar a reviravolta rumo a um trânsito mais humano e ágil.

BH já tem quase 1,5 milhão de automóveis circulando em suas vias. Apenas isso já exigiria um olhar especial para o problema do trânsito. Mas há mais: as obras em atraso travam os principais corredores, e ainda faltam agentes para disciplinar o trânsito.

Três problemas, três soluções
 
Para Ricardo Mendanha, ex-presidente da BHTrans e um dos maiores especialistas do assunto na cidade, Belo Horizonte precisa resolver imediatamente três graves problemas no seu trânsito:
1) Investir mais em transporte público. Para Mendanha, as iniciativas propostas até o momento dão alternativas insuficientes para o belo-horizontino deixar o automóvel particular em casa e adotar ônibus ou metrô;

2) Obras mais ágeis. Engarrafamentos em pontos importantes, como a avenida Antônio Carlos, poderiam ser reduzidos, ou até mesmo acabar, não fossem as obras muito atrasadas;

3) Por fim, Mendanha lembra a necessidade de aumentar o efetivo de agentes para disciplinar o trânsito. Segundo dados da própria BHTrans, ele caiu 7% nos últimos anos - quando deveria aumentar, devido à elevação da frota de automóveis na cidade. Em 2006, os servidores somavam 1.922 pessoas; em 2011, o número caiu para 1.783.

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